segunda-feira, 2 de maio de 2011

Trabalhos em grupo sobre a EAD

Conforme o discutido no último encontro da disciplina Novas Teconologias e Educação os grupos de trabalho sobre o livro http://www.fe.unb.br/arquivos/livro_educ_super_distancia.pdf devem postar aqui seus apontamentos sobre o seu respectivo capítulo.
Registrem essa produção no campo comentário.
Valdirene

Grupos
Texto - capítulo
Erinaldo e Maria Helena
Cap. 1
Maritza, Elaine e  Marta  Antônia, Rita
Cap. 2
Neila, Talita, Renata, Daniele
Cap. 3
Ivete, Cristina, Larissa
Cap. 4
Edinéia, Juscinéia, Kátia.

Cap. 5
Alaor, Goncílio, Danilo Dias  e Custódio, Michelly, Sara
Cap. 6
João Coelho, Lindomar, Washington
Cap. 7
Caroline, Karine, Thayara
Cap. 8
Fernanda, José Alexandre, Fernando
Cap. 9

4 comentários:

  1. Cap VI - “Aprender e ensinar com tecnologias, a distância e/ou em ambiente virtual de aprendizagem”.

    Após diálogos do grupo ficou estabelecido que minha contribuição será a respeito de:

    1. Docentes e aprendizes estratégicos em ambientes presenciais e/ou virtuais

    Minhas reflexões vão ao encontro do pensamento de Fiorentini (2003b); Anderson (1983) apud Pozo (p. 297) por estar de acordo que devamos todos voltar nossa atenção para o fato de que não basta ao educador dominar as teorias, os conceitos, os princípios e adquirir habilidades suficientes para agir tática e estrategicamente em suas rotinas de trabalho. Repetir cegamente os procedimentos operacionais de acordo com o paradigma estabelecido não é o ápice da práxis pedagógica.
    Há que se ficar atento para com o processo de reflexão consciente no processo ensino-aprendizagem. O educador deve possuir em sua mente o que se DESEJA com tais atividades educativas. A que fim se destina o conhecimento adquirido pelo educando? Objetiva, por exemplo, no mundo virtual apenas e tão somente que sejamos – docente e discente – usuários deste ou daquele programa? A propósito: saibam que existe uma escola de hakers. Trata-se de um “projeto de Educação a Distância voltado para a formação de Hackers Éticos profissionais que queiram atuar no mercado da Segurança da Informação” (Disponível em < http://www.escoladehackers.com.br/ > acesso às 21:52). Isso é a estratégia de guerra do sistema para cooptar as melhores cabeças pensantes e evitar sem grandes problemas a critica radical ao estabelecido. Então a educação DESEJA que até os hakers componham o sistema...
    Parece então que não haverá metaconhecimento... e apenas...conhecimento e sabemos nas mãos de quem estará esse...conhecimento!!!
    2. A contribuição da abordagem didática à autoria e à recepção crítica e reflexiva
    A respeito desse tema também estou de acordo como pensamento piageteano de Garrison (1993) quando afirma que a aprendizagem para ter um sentido educativo, é necessario que as ações propostas assim como o conteúdo e materiais pedagógicos tragam perspectivas, alternativas, discrepâncias e aspectos polêmicos para assegurar a ocorrência de possibilidades de negociação de significados entre professor e alunos. Ensinar nesse sentido não é um ato transmissor de uma dada informação como se fora uma prescrição. Trata-se antes de um processo facilitador que cria ambiente para a exploração através da qual ocorre a aprendizagem do educando, caracterizando assim o seu desenvolvimento próprio. Há em tal ambiente a colaboração e a cooperação.
    Nesse processo de ensino-aprendizado há maior flexibilidade cognitiva. Nele existe o pensamento crítico e a metacognição. Ocorre a exploração ótima da capacidade espontânea de reestruturar o próprio conhecimento diante de situações em constante mudança. Dessa forma o conhecimento será representado através dos processos mentais do educando. Tais atividades e ações irão facilitar a participação social, a cidadania e a inserção profissional.
    Considerações finais
    A propósito de desejo: o que seria mais importante? - Preservar o espaço da pluralidade de ideias e sua expressão, da pluralidade e variedade de formas e sua construção, da pluralidade de sentidos, a polifonia, da comunicação de duas vias, a dialogia, da pluralidade de vozes, a polifonia, frente à monologia, ao dogma, à massificação?
    Bem se esse DESEJO for o DESEJO mais importante me parece então que estamos na contramão, pois como se viu no parágrafo que antecede essas considerações finais o DESEJO implícito e explicito em TODO o Sistema Educativo de todos os Estados-nações não é outro senão aquele que determina que seja você leitor(a) um(a) cidadão(ã). E – na prática – sabe-se o que isso quer significar!!! Não??

    Referencias
    POZO, Juan Ignacio. Aprendizes e mestres. A nova cultura da aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2006.

    Custódio G. da Silva
    Todo Poder ao Indivduo

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  2. CAPÍTULO 02

    A Universidade Aberta do Brasil: desafios da construção do ensino e aprendizagem em ambientes virtuais. Wilsa Maria Ramos e Larissa Medeiros

    Este capítulo fala sobre a formação do professor formador que prepara e construi a aprendizagem dos futuros professores, aqui se discute as dimensões técnicas, tecnológicas e psicológicas da formação do professor na construção de processos educativos on-line. E que o processo de formação docente deve ser mediado pelo diálogo reflexivo e discursivo, fala que a didática do ensino a distância retoma a didática geral, e deve ser contextualizada no novo cenário das tecnologias da informação e da comunicação. Os professores dos ambientes de aprendizagem precisam ser coerentes com suas concepções, por meio da interação (comunicação) e ação pedagógica mediadas pela linguagem, pelas ferramentas de construção do objeto do conhecimento (a coisa a ser interpretada) e pelo interpretante (sujeitos da aprendizagem), ele poderá planejar numa rede aberta, flexível e dialógica de aprendizagem. Aprender a ensinar com tecnologia e qualidade é possível desde que os professores cuidemos das duas pontas, do processo de ensino e do uso da tecnologia.
    A política pública adotada pelo Governo Federal democratiza o acesso à educação superior, sendo fundamental para a inclusão social, abrange programas de criação e interiorização de campi e de universidades públicas, implantação de licenciaturas, cursos noturnos presenciais e o ensino de graduação à distância, destacando o Programa Universidade Aberta do Brasil (UAB), que propõe novas modalidades de ensino, mescla o uso de recursos tecnológicos com encontros e metodologias presenciais, amplia a oferta de vagas, da cobertura a regiões distantes, produção do material didático, infra estrutura para as instituições de ensino, formação docente e custeio da oferta, incentiva a pesquisa, estimula a produção e uso de materiais didáticos de forma compartilhada pelos participantes do programa e os recursos estão previstos em lei.
    Quanto ao papel do professor na Educação a Distância é desafiador, pois atuam nos dois sistemas de ensino, presencial e a distância. Alguns com muitos anos de experiência possuem segurança em suas aulas e para atuar no ensino a distância, há certa angústia, por não dominar a tecnologia, sentem-se ameaçado por esta uma nova organização, diferente do presencial. Os professores, ainda carregam os elementos da prática presencial e na forma como configuram as aulas, os princípios interativos e construtivistas dos ambientes on-line não foram incorporados no planejamento e no roteiro de construção do ambiente on-line. O EaD deve ter um planejamento cuidadoso dos cursos e disciplinas, para que haja uma condução adequada das disciplinas on-line, vários elementos devem estar presentes, por exemplo: o conhecimento do público alvo, a proposta pedagógica do curso e da disciplina, os objetivos de aprendizagem, o levantamento das possibilidades de interação entre os estudantes e seus interlocutores (tutores, supervisores, etc.) e as questões relacionadas à avaliação do processo. A mediação utilizada na EaD, como: a seleção de conteúdos e as inserções que fazemos no material que produzimos deve ter uma reflexão crítica, constante do seu uso e do seu significado para nós e de como esse irá atingir os estudantes, devendo se EaD uma prática construtivista. O professor deve ter a certeza que ele é apenas mediador do conhecimento, pois, o aluno é o sujeito autônomo que irá construir sua aprendizagem. Outro elemento essencial é a dinâmica da EAD que está em constante renovação, as ferramentas utilizadas na comunicação são constantemente atualizadas, gerando novas possibilidades de interação e formando um processo crítico e construtivo. A construção do conhecimento na educação a distância é um processo lento, que se realiza num movimento reflexivo contínuo de experiência a experiência, a partir dos conhecimentos individuais dos participantes.
    Grupo 2 : Maritza, Elaine e Marta Antônia, Rita
    Postado por MARTA ROZANGELA

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  3. Capitulo 9.
    José Alexandre, Fernanda e Fernando.

    Dentre as vantagens eu destacaria a mobilidade e flexibilidade, que apesar de parecerem lugares comuns são efetivamente vitais na vida contemporânea, onde todos parecem estar sem tempo, há metodologias que permitem realizar atividades com uma grande janela de flexibilidade com o apoio contínuo da tutoria. Cabe acrescentar ainda a relação de individualidade com o saber, claro que os cursos sempre buscam incentivar a troca, a coletividade, mas a relação do aluno com os novos saberes se dá no plano individual e ele pode se apropriar destes novos saberes com a profundidade que lhe couber melhor.
    Além disso, há sempre inúmeros links e oportunidades de ampliação do conhecimento, desse modo, para conteúdos que interessem mais ao aluno pode haver um aprofundamento personalizado segundo áreas de interesse.
    O networking desenvolvido num ambiente acadêmico a distância não depende da empatia física. Especialistas no assunto reconhecem que bons contatos deixam de ser realizados por uma determinada pessoa "parece meio de mau humor" ou que aparentem qualquer sentimento negativo como tédio, má vontade, ocupação, estresse... enfim todos estes sentimentos são na verdade preconceitos que desenvolvemos em relação a quem não conhecemos. Os relacionamentos desenvolvidos no ambiente acadêmico a distância não passam por esse filtro. Como disse John Guare "toda pessoa é uma porta que se abre para outros mundos" num MBA a Distância você abre diversas portas, em diversas cidades, em muitas empresas, para vários Mundos.
    Nas desvantagens voltamos ao assunto networking, veja, há pessoas que simplesmente não conseguem desenvolver relacionamento via tecnologias EAD, elas até conseguem trocar algumas ideias, conversar, mas tem dificuldade em aprofundar o relacionamento. Outro ponto é a questão da disciplina, por mais que a metodologia do curso possa ajudar, algumas pessoas têm dificuldade em manter a rotina de atividades a distância e isso dificulta bastante sua participação no curso. De algum modo as desvantagens que menciono parecem apontar para o fato de algumas pessoas, tem dificuldade em se adaptar à modalidade EAD.
    Considero ainda que haja muita liberdade metodológica. Creio que numa medida isso é bom, mas o MEC deveria avaliar a consistência metodológica das propostas pedagógicas das instituições, ou seja, qual a rotina mínima de atividades acadêmicas exigidas. Desse modo a instituição se obrigaria a penar nisso, o que vemos é que até há entrega de conteúdo, mas há poucos instrumentos de medição do aprendizado.

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  4. No texto “Aprender e ensinar com tecnologias, a distância e/ou em ambiente virtual de aprendizagem” escrito pela a autora, Leda Maria Rangearo Fiorentini, é bastante coerente em suas argumentações, faz questionamentos sobre o processo de ensino-aprendizagem que utilizam as tecnologias para o ensino a distância. Seu texto consegue alcançar um público que se interessa em saber sobre esse processo ensino e aprendizagem na EaD, além de ser bastante esclarecedor e ter uma linguagem de fácil compreensão. Suas ideias são bem fundamentadas e utiliza-se de fatos que acontece em meio a este processo para expor seus argumentos. A autora tem um conhecimento profundo na área que a auxiliou a expor os diversos recursos que são utilizados ou que podem ser utilizados na educação a distancia. O texto faz com que os leitores tenham uma nova maneira de ver a educação a distancia, também leva-nos a questionar sobre os argumentos que utilizamos para justificar o motivo de utilizarmos ou não esta modalidade. A autora certamente conseguiu atingir seus objetivos durante o decorrer do texto e superou aquela pura retomada de textos que alguns autores fazem. Em suas últimas considerações finais a autora tem o apoio nos fatos e outros autores para mostrar que é possível que ocorra o processo de ensino e aprendizagem na modalidade a distância, desde que este ocorra de forma coerente e coesa.

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