quarta-feira, 4 de maio de 2011

O tempo e o espaço: perspectivas para espaços não formais.

Ao longo da história da humanidade se observa uma linha de perspectiva ascendente de conhecimento e valores,  nesta visão muito criticada pela antropologia o homem desenvolvido na sociedade ocidental se incluia em um determinado continente, no caso o europeu, essa  territoriazilação é uma maneira de colocar o homem no espaço temporal, suas referencia de cultura são necessariamente estabelecidas pela mesma ordem do que o tempo social foi capaz de demonstrar. A humanidade, desde a sua formação se espelha em uma imagem, mesmo que essa imagem seja fabulada ou subjetiva, se projeta a imagem do homeme branco europeu, buscando se tornar integrante da comunidade ou sociedade onde vivem.
Certamente, existem inúmeros problemas, sem contextualização, e por esse emaranhado de cultura e falta de uma realidade única, o mito surge através de vivências, emoções e interpretações do cotidiano. A religião mantém se até nos dias atuais como formadores de indivíduos, multiplicou em um número muito grande as representações religiosas, sendo praticamente impossível contestar os valores que a igreja prega o deus, que muitas vezes é utilizado, passa a ser vendido, ou trocado em função de favores que nós temos que prestar a igreja, no caso dinheiro, sem exceção, todas utilizam imagens e um livro seqüencial, onde todos têm que usar uma leitura interpretativa para, enfim, descobrir que seu deus irá abençoar sua vida.
Todos nós como indivíduos, tentamos buscar em mitos (senso comum), explicações que fazem parte de nossa problemática, e nem sempre precisa ser uma forma de racionalidade, mesmo assim os homens ainda necessitam de mitos para se auto-afirmarem, para se induzir em um espaço reflexivo e nessa reflexão, saber e decidir se é válido ou não algumas afirmações mitológicas que podem prejudicar a se mesmo e a outras pessoas.
          Esta fonte de criação não se fundamenta cientificamente na perspectiva histórica, mas cria ideologismos capazes de demonstrar interromper a ideia de tempo e espaço na mesma razão, nesta perspectiva religiosa, o tempo é a forma de convivência e o espaço o projeto simbólico da salvação.
          Na antiguidade clássica, no momento filosófico onde se tratava da constituição do ser ou o que se refere a ontologia Parmênedes desenvolve sua teoria em uma descontrução da matéria e uma ocupação da ordem metafísica, a noção de espaço vazio tomando como referência o sistema parmenídico é a suspensão do tempo e espaço na ordem subjacente. O uno do ser aparece como a essência da ideia. “Pois bem, eu te direi, (...) os únicos caminhos de inquérito que são a pensar: o primeiro que é e, portanto que não é não ser (...) O outro, que não é e, portanto que é preciso não ser, este então, eu te digo, é atalho de todo incrível; pois nem conhecerias o que não é (...), nem o dirias...”.
          Se tudo passa a ser duvidado até a matéria das coisas, não é possível intervir em uma análise sobre o tempo e espaço predeterminado. Como matéria podemos reinventar a ideia de substância do espaço, assim a qualidade signifiva a diferença da substância, qualidade pode ser entendida como as leis dos contrários, como: seco e molhado, quente e frio e todas as mudanças que os corpos realizam quando estão em movimento.
          Quando Deleuze remete a definição dos conceitos como a forma de entender o tempo e o espaço, se define algumas referências assim o plano de emanência onde os conceitos tomam forma, assim todo conceito remete a um problema e todo conceito tem uma história, a desterritorialização, e a condição de retirar de um momento histórico as demandas necessárias para a criação de novos conceitos. O plano de emanência é a linguagem que se cria através da linguagem simbólica, assim não é um sistema, mas uma característica infinita nas suas possibilidades.
A concepção que Heidegger nos tentará elucidar no texto O que é isso – a filosofia a  tese que talvez possa ter sido esquecida ou negligenciada desde a metafísica da antiguidade clássica até os atuais desbravadores da nova metafísica, e, o que faz de Heidegger peça fundamental na argumentação especulativa hermenêutica é o fato da negação do ser como costuma se prevalecer sendo ser como um uno, mas uno dogma, característica de sistema fechado, pois a sua identidade interfere no entendimento da diferença ontológica entre o ser e o homem, logo, a construção de uma onto-teo-lógica é uma possibilidade, partindo da desconstrução, com a reflexão, com apontamento dos clássicos – história da filosofia, tentando abstrair uma resposta viável que caberia tanto na linguagem com no próprio fenômeno em si.
O Princípio de Identidade é constituída pela relação entre o ser e o homem, pelo menos a primeiro momento, está seria a principal característica que pudesse rotular o Heidegger como existencialista, neste contexto, As reflexões anteriores esqueceram da diferença no ser, tornando o mesmo sem retorno para o princípio; “O ser está no fato de ocultar de se mesmo a identidade e a diferença, o ser somente é ser porque é em si mesmo identidade e diferença – a tarefa da filosofia é questionar o ser nesta dimensão porque ela brota a sua própria possibilidade”.(Stein, 1979).
Segundo Heráclito – O uno se reencontra consigo mesmo, ainda quando tende a diferença. Esta compreensão do antigo filósofo do movimento poderia caracterizar a filosofia de Heidegger na sua perfeita harmonia com a identidade do ser, esta forma de método fenomenológico que é utilizado trás para o próprio homem a responsabilidade de fazer a interlocussão entre a consciência e o mundo.
O entendimento do ser, poderia deixar qualquer indivíduo de pouca cultura, bastante perdido em interpretação, mas o ser poderia se dizer, na sua possibilidade poética e metafísica, se enlameia de realidade, o que seria de difícil apontamento, é se esta, realidade pode no fim se transformar em nada, esta possibilidade não deixa de ser descartada, a linguagem tenta se aproximar da coisa mesma que se apresenta.
Algumas questões poderiam ser elucidadas com premissas entre o princípio da identidade e a questão da diferença: O fundamento – Porque o ser chegou a ser determinado como fundamento no sentido da causa?
Para esta questão eu diria que o Ser – “dis-posição” (CORRESPONDÊNCIA), seria a premissa dos antigos em constituir o ser com possibilidade de imanência, somente sendo há sentido de existir, mas, para Heidegger, somente existe aquilo que se diferencia no ser, logo não se poderia dizer que a causa pode ser o fundamento da coisa.
Por que se entificou a tradição metafísica como o ser do ente, ou essencialização?
A existencialidade ou a transcendência, Ser–homem “ arrazoamento” – “acontecimento – apropriação”não pode ser infalível, mas não poderia ser inefável, pois sendo a ferramenta do homem para tratar sobre as coisas que habitam no exterior para seu interior, constitucionaliza no sentido que não pode ser acometido através de nenhum ente, os entes seriam a própria realidade, sendo resultado da história.
O que Nietzsche transborda dentro de si, e desesperadamente nos alerta é para a não possibilidade de os sujeitos estarem sendo humanos, que a incrível máquina de fazer fieis, possa sugar da límpida sabedoria a humanidade, formulação do novo homem nietzschiano não poderia ser marcada por outros dogmas religiosos, ou uma nova moral copiada das outra a cristã, para este novo homem que deve surgir, a sua presença religiosa deve ser na criação, na sua força interna que jamais deveria ser exaurido nas igrejas. A morte de Deus é apenas uma constatação, “o que são estas igrejas mais do que túmulos e monumentos fúnebres de Deus?”(Nietzsche, 1882),
“Já ouviu falar daquele louco que acendeu uma lanterna numa manhã clara, correu para a praça do mercado e pôs-se a gritar incessantemente:” Eu procuro Deus! Eu procuro Deus!". Como muitos dos que não acreditam em Deus estivessem justamente por ali naquele instante, ele provocou muitas risadas...” Onde está Deus!”, ele gritava”.Eu devo dizer-lhes: nós o matamos – você e eu. Todos somos assassinos... Deus está morto. Deus continua morto. E nós o matamos...”“. (Friedrich Nietzche, Gaia Ciência (1882), parte 125.)
 o combate a qualquer tipo de determinação e a tarefa do filósofo deve ser liberta dos preceitos nascidos da escuridão da esperança representativa das autoridades.
O valor é apenas uma possibilidade de criação e sendo o que é pode ser alterada a qualquer momento, a criação de um novo valor se liga com a responsabilidade de sermos os seguidores de valores mas também criadores dos valores sobrepostos, neste sentido, a condição humana se estabilizaria na função do Eterno retorno, a alternância entre o caos e a ordem podem ser a devida fecundação do óvulo que seria o embrião do super homem, a superação desse homem velho caduco deve revigorar como a fonte da juventude a humanidade, podendo isto, acontecer pela própria vontade de poder, onde o divino é em parte o homem e sendo assim o divino e o homem são conjuntamente poderosos.
Quando nos colocamos em um debate filosófico, não utilizamos mais o método socrático de buscar apenas em si as respostas para as questões, à impressão que temos, é que não são os sujeitos que explicitam seu eu, (latu senso), mas, apenas dialogamos com os caracteres, marcas e impressões dos autores, filósofos e ideólogos aos quais nos identificamos. Não há nenhum problema com essa transmissão de conhecimento, a questão principal é “se a sociedade de desenvolve pela técnica adquirida e pela ciência, quem somos quando tomamos uma decisão que interfere no coletivo?” Por exemplo, tomar remédio contra gripe sem receita; consumir alimentos transgênicos, o que acessamos na internet, o que fazemos do nosso lixo, estas questões que envolvem análise do cotidiano, nos mostram que, embora se tenha uma grande expectativa no desenvolvimento de uma sociedade racional, a única forma de esta vigorar seria no condicionamento totalitário dos sujeitos, criando uma civilização desumana e fria, como na obra de ficção Admirável Mundo Novo de Huxley, em que se modela os indivíduos e os reprimem a não expressar qualquer subjetividade. Neste sentido estamos completamente envoltos de ideologias, conceitos morais e éticos que nos completam desde a infância, a nossa história material e nossa dialética com o mundo social, psíquico nos conduz para o que somos interminavelmente incompletos, mas com correspondência com o mundo. A inter-relação dialética é a possibilidade de nos interagir com a técnica, com a ciência, e conseguir buscar a racionalidade e ética para o mesmo fim.
O desenvolvimento científico a muito deixou de ser alquimista, com superstições, lendas e secretismo, desde a modernidade, tornou-se acessível e impregnada de status, embora, a maioria que é leiga, não entenda como funcionam os meios das pesquisas científicas, seus métodos e processos, isto, torna sempre mais difícil à reflexão sobre o assunto. Por virtude de um conceito de imparcialidade instrumentalista, se passou a idéia e uma neutralidade científica, e logo, uma separação dicotômica entre os meios e os fins, não podemos nos esquecer que desde o início das primeiras ciências, seu sentido de existência é o controle, o controle do homem sobre a natureza, se há mudança específica causada pela ciência, certamente, não podemos abandonar a responsabilidade daqueles que desenvolvem, divulgam e massifica a ciência, ela se mostra sem culpa, mesmo se desprendendo do presente e ignorando as transformações no futuro, a falta de propósito da ciência é um grande problema. O papel da filosofia é intervir, explicando as conseqüências éticas e os efeitos adversos e inesperados de um progresso científico a qualquer custo.
Podemos dizer que o futuro da humanidade não se abalou com as contradições formuladas no niilismo nietzschiano, mas ainda estamos atrás de algo que nada tem a ver com a naturalidade humana, o dinheiro, todas as possibilidades de um mundo mais pensante depende mais amadurecimento e concepções multilaterais.
Pode-se dizer que Nietzsche fez de sua filosofia um oráculo, não apenas para respostas incipientes e desorientadas como muitos o declaram, mas o que fez foi abrir um canal, possibilidade de mostrar a imagem do que o pensador deve tentar buscar para conseguir o mérito de ser amigo da sabedoria, e este grande amigo da sabedoria, não morreria como seu Deus morreu, mas seria vivo até a sua crítica se sustentar.


Política social e a mudança do modelo produtivo na era da informação

O liberalismo clássico colocava a educação como um dos direitos do homem e cidadão, já o neoliberalismo enfatiza mais os direitos do consumidor do que as liberdades públicas e democráticas e contesta a participação do Estado no amparo social.
O ponto chave do discurso neoliberal revela as intenções de transformar a educação como um mercado muito crescente, privatizando, mudando o regimento de Ensino Público, colocando como exemplos países avançados para rebaixar e ridicularizar a nossa forma de ensino, como atrasada e carente de benefícios, mais na verdade o que esta atrás desse discurso neoliberal é que a educação deixe de estar no campo social e político para ingressar no mercado.
Com essa mudança, o mercado ditaria as regras e os caminhos educacionais, transformando escolas e universidades em criadores de trabalhados dependentes da estagnação do mercado e sua função de corporativa.
A retórica neoliberal atribui um papel estratégico á educação e determina-lhe basicamente três objetivos.

1)Atrelar à educação a preparação para o trabalho. O mundo empresarial tem interesse na educação porque deseja uma força de trabalho qualificada, apta para a competição no mercado nacional e internacional. Nova vocacionalização, a formação geral adquiri novos valores e necessidades como, informática, conhecimentos matemáticos, técnicas de organização e a capacidade de trabalho cooperativo.
2)Doutrinar os alunos a sua ideologia dominante, usando a escola e as universidades. O problema dos neoliberais é que universidades e escolas ainda se têm um pensamento crítico nas diversas áreas de conhecimento e nas diversas práticas pedagógicas.
3)Fazer da escola um mercado para produtos da indústria cultural e da informática, o que, aliás, é coerente com a idéia de fazer a escola funcionar de forma semelhante ao mercado.
Se observar o projeto neoliberal verá que não só a privatização da educação é seu ponto principal, mais sim a adequação da escola e da universidade pública e privada aos mecanismos de mercado, de forma que as mesmas funcionem de maneira semelhante.
No fundo destas três críticas, percebe-se que o que incomoda os neoliberais é a liberdade acadêmica, o distanciamento da universidade pública em relação aos mecanismos de mercado. O neoliberalismo resume todo o seu modelo na palavra qualidade, a excelência do ensino e da pesquisa, professores competentes, com domínio de conteúdos científicos substantivos de alto nível, além de alunos aptos a entrar no mercado de trabalho.
Além de ser um processo tecnicista, o termo qualidade dirige o ensino e todo o conteúdo político e social como um problema administrativo, a própria comparação da escola pública com a particular, acaba deixando o ensino público como um vilão, onde se desperdiça recursos e não prepara o aluno, mais uma barreira que não observam é o fato da miscigenação de classes sociais, deixando ainda mais explicito as desigualdades sociais existentes.
Nossa tarefa fundamental do ponto de vista da educação é criticar de forma coerente os reais interesses da EAD (Educação à distância), neste sentido se busca a projeção de Milton Santos em criticar as novas mudanças na instituição educacional que reestruturam as forças produtivas e as colocam em uma nova roupagem ligada a novidade tecno-científico. A demandas de trabalho e as degradações no nosso novo mundo “globalizado”, torna-se precedente aquilo que ainda não teve resolução, como a visão de que não há território a ser conquistado, como se não houvesse dominação de homem sobre homem, nem mesmo de nação sobre nação.

Texto de João Coelho,
estudante de pós graduação da UEG.

5 comentários:

  1. Professora, gostaria de ter mais tempo para poder fazer uma revisão bibliográfica mais intensiva e incluir alguns autores como Durkheim por exemplo, além disso vou alterar meu blog para poder ser avaliado na nossa disciplina. No mais, estou exausto, infelizmente o tempo vai contra nossas demandas.

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  2. João, parabéns por sua explanação sobre o tema; porque não compreendo muito as metáforas vou transcrever a seguir uma que gostei demais mesmo.

    1. “Nietzsche transborda dentro de si, e desesperadamente nos alerta é para a não possibilidade de os sujeitos estarem sendo humanos, que a incrível máquina de fazer fiéis, possa sugar da límpida sabedoria a humanidade”.

    - Concordo com o professor Nietzsche; ótimo você trazer a impossibilidade de sermos... humanos frente a escravidão que nos impõem os diversos alienígenas que desejam nós outros religados a eles no Olimpo... a pouquíssimo tempo; e mais recentemente ao doce Céu do bom deus (que é assim que se escreve).... claro que antes tem toda aquele teatro e representações diversas e infindaveis.

    2. “A questão principal é ‘se a sociedade de desenvolve pela técnica adquirida e pela ciência, quem somos quando tomamos uma decisão que interfere no coletivo?’”

    - Sobre especificamente está pergunta que você faz eu diria que somos nós, e cada individuo respondendo por si diria: o individuo é exatamente ele próprio na exata fração de segundo que FERE o sócio... Veja a concepção de EXPLORAR em Nietzche e AGREDIR em Wilhelm Reich. Se a vida é essencialmente exploração e agressão, nós outros seremos nós próprios na medida em que nossa ação por sobre o social seja de INTER-FERIR!!!

    - PS.: se tal agir do individuo objetiva o prazer próprio ou do coletivo??? Isso, com certeza, é de cada UNO em seu TEMPO e em seu ESPAÇO... como diria eu mesmo: “Se você está em um determinado espaço territorial e não pratica um determinado ato, uma determinada ação, um determinado comportamento... com certeza absoluta é porque AINDA não chegou o seu TEMPO!!!” Tenho dito!!!
    4 de maio de 2011 da Era Vulgar
    CGS
    Todo Poder ao Individuo

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  3. PS2.: de Custódio G. da Silva

    Por favor como todos amam, adoram as metáforas nem ousem me dizer que o verbo INTER-FERIR... não tem como origem o verbo FERIR... porque se um vertebrado da minha espécie alegar isso, não vou contra argumentar e fica o MEU DITO pelo MEU DITO... rsrsrsrs
    CGS
    Todo Poder ao Individuo

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  4. Nossa...esse texto é muito dificil!Creio que para o Custodio,que gosta de filosofia,é um texto lindo e repleto de muitos significados,porem sou da area da saúde e estou acostumada a ler artigos sem figuras de linguagem,ou seja,textos claros e objetivos.
    Pelo o pouco que entendi,ainda achei algumas partes interessantes como por exemplo:
    (...)"o valor é apenas uma possibilidade de criaçao e sendo o que é pode ser alterada a qualquer momento"(...)
    Cada individuo possui seus valores individuais,acredito que essas diferenças de valores sejam a causa de tanta discordia no mundo,sem falar em assuntos mais profundos como racismo ou homossexualismo.E concordo,em parte,que pode ser uma possibilidade de criaçao,pois daí cabe a nossos antepassados o que acreditamos e temos como nossas verdades!
    Nao consigo compreender bem as concepçoes de tempo e espaço,mas quem sou eu para entrar numa area que para mim é totalmente abstrata.

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  5. - A respeito do comentário de Larissa; por citar especificamente meu nome... falo então algo:

    - Saiba que você localizou com extrema clareza sobre a concepção da categoria VALOR...

    ... Você há de se recordar que uma vez ou outra eu sempre afirmo que respeitando ao meu corpo... todos e quaisquer VALORES que por ventura em de alguma forma os apresentassem a vocês como algo UNIVERSAL... eu mesmo sugeri que o DESRESPEITASSEM... lembra???

    ... Me parece que você é sim objetiva ao ver, perceber, identificar que o VALOR é apenas algo histórico, portanto uma construção humana.

    SOBRE SUA AFIRMAÇÃO:
    Larissa: [...] "Cada individuo possui seus valores individuais, acredito que essas diferenças de valores sejam a causa de tanta discordia no mundo,sem falar em assuntos mais profundos como racismo ou homossexualismo".

    A respeito dessa sua afirmação concordo apenas até a sua PRIMEIRA virgula, posto que da meia duzia de palavras iniciais, você as toma como CAUSA e a seguir deduz que seja a "causa de tanta discordia no mundo" cuja CONSEQUENCIA seria, dentre outros, o "racismo [e também] o homossexualismo".

    Retornemos ao Custódio??? Eu não não sugeri sempre o RESPEITO ao CORPO??? O que é o racista e o o homófobo - com RELAÇÃO ao diferente senão uma forma de DES-respeito ao corpo do OUTRO...???

    Então eu POSSUIR um VALOR é sinonimo de que voce possa também POSSUIR um VALOR... se ambos SÃO diferentes??? A meu ver é para mim a OTIMIZAÇÃO do Mundo...

    Sobre RACISMO: No âmbito cientifico não há RAÇAS no interior da espécie Homo sapiens.

    Sobre o HOMOSSEXUALISMO: Considerando a relação total dos corpos de individuos do mesmo gênero... então partindo dessa por assim dizer rasa e estreita concepção de homossexualismo não seria então esse comportamento/gesto/atitude justamente para ambos envolvidos que o praticassem... uma igualdade de... VALORES???

    Nesse sentido caberia a nós outros voltarmos ao... RESPEITO que sempre sugeri aos... CORPOS, lembra???

    Encerro então dizendo que há o DIFERENTE de mim... todavia isso por si só não é a causa da... discordia no mundo... mas o meu não-respeito a ALTERIDADE, ao OUTRO implica adversidades totais em toda e qualquer relação.

    Saúde e Liberdade

    Custódio G. da Silva
    PS.:
    http://todopoderaoindividuo.blogspot.com/

    ... há textos de seu interesse lá (por exemplo a SAÚDE de nós outros neoróticos).

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