Convido vocês a lerem a resenha do polêmico livro (ainda não traduzido para o nosso idioma):
CARR, N. 2010. The Shallows: What the Internet is Doing to Our Brains. New York, W.W. Norton & Company, Kindle Edition.
A tradução livre o título do livro é: "Os superficiais: o que a internet está fazendo com os nossos cerébros" é provocativa e nos instiga a conhecer um pouco da obra. A resenha, por sua vez se inicia com uma provocação interessante.
Convido todos/as para lerem a resenha.
Acessem o link e boa leitura e depois voltem para comentar.
Abraços
Valdirene

Fantástica a resenha! A autora já começa a instigar os nossos novos hábitos quando diz: "Você provavelmente não lerá esta resenha
ResponderExcluiraté o fim, pois irá se distrair (...)". Comigo aconteceu 3 vezes durante a leitura, não pelos fatos citados por ela, mas pelo ambiente em que estou inserida. É triste ver que como ela diz “nossa habilidade de aprender pode ser
severamente comprometida quando nossos
cérebros se tornam inundados com diversos estímulos online. Mais informação pode significar menos conhecimento”´. Acredito que enquanto formadores de opinião precisamos rever os nossos conceitos de ensino e aprendizagem para conseguirmos que "a interatividade, a hipertextualidade,
a buscabilidade e a multimidialidade
da web, ao mesmo tempo em que
enriquecem a experiência de leitura e navegação,
trazem-nos novos padrões cognitivos
e alteram nossa forma de pensar, o que leva
à necessidade de se repensar a produção de
conteúdos para o ambiente digital, e também
para fora dele, de modo a atender às
expectativas do público digital". Não podemos nos esquecer que quem produz e disponibiliza a máquina, a rede de computadores e toda a gama de informações contidas nela é um ser humano, ou seja, a culpa é NOSSA mesmo!
- "Mais informação pode significar menos conhecimento”.
ResponderExcluir- Talvez, em vista desse aspecto citado acima, é que se poderia dizer, com Socrátes, "conheça-te a ti mesmo".
- Até que ponto a busca de informação, de conhecimento estranho, externo, alienigena a mim... poderia tornar-me - em algum aspecto - melhor do que... sou???
- Aliás, sempre me parece - a exemplo de nós outros com suas raras exceções - que a busca do conhecimento excepcionalmente ultrapassa a questão mercadológica. Outros pensadores como B. F. Skinner, Ivan Illich, Erich Fromm, etc... corroboram essa minha assertiva.
- Considerando tais aspectos o que eu comento sempre em todas nossas aulas é que a ética anarquista, em Bakunin, defende para o indivíduo sua própria paixão, instinto e vontade. O resto? Bem, o resto é a educação que ora se nos apresenta.
Saúde e Liberdade!!!
2 de abril de 2011 da Era Vulgar.
Custódio G. da Silva
"Todo Poder ao Individuo"
- A respeito da "educação que ora se nos apresenta" por gentileza lê, a seguir: Leibniz, Twain, Kafka e Shaw... e faz você suas... inferências. Espero que aprecie!!!
ResponderExcluir"A educação pode tudo: ela faz dançar os ursos" (Wilhelm Leibniz).
"A boa educação consiste em esconder o bem que pensamos de nós próprios e o pouco bem que pensamos dos outros" (Mark Twain).
"Toda a educação assenta nestes dois princípios: primeiro repelir o assalto fogoso das crianças ignorantes à verdade e depois iniciar as crianças humilhadas na mentira, de modo insensível e progressivo" (Franz Kafka).
"O seres humanos nascem ignorantes, mas são necessários anos de educação para torná-los estúpidos" (George Shaw)
É isso!!! Pausa para... saborear!!!
Saúde e Liberdade!!!
Custódio G. da Silva
"Todo Poder ao Individuo"
5 de abril de 2011 16:53 da Era Vulgar.