Temos que considerar que o uso da TIC favorece a democratização do acesso à informação, a troca de informações e de experiências, a compreensão crítica da realidade, o desenvolvimento humano, cultural e educacional o que leva à criação de uma sociedade mais justa e igualitária.
A escola assume um papel fundamental na tecnologia da Informação, pois é neste ambiente que se começa dotar o homem de capacidades para utilizar a tecnologia, a utilização das TICs no ambiente escolar não deve ser vista como uma ferramenta apenas para apresentação de um assunto, pois quando a usamos somos modificados por elas e tanto os professores quanto alunos conseguem melhorar seus conhecimentos e adquirir novos, esses atores devem perceber que são sujeitos das tecnologias e que estão se desenvolvendo em conjunto com elas, descobrindo a cada aperto de botão um mundo novo.
A educação tem que refletir sobre os critérios de utilização das tecnologias na prática docente, pois é um desafio que percorre toda a sociedade e a educação. O uso das tecnologias está associado a novas propostas pedagógicas que vão além das tecnologias empregadas, elas formam indivíduos que desenvolvem suas potencialidades a partir da utilização e da experimentação no espaço da aprendizagem; e que este espaço ultrapasse as paredes da sala de aula e alcance a realidade mundial
O professor precisa mudar sua ação pedagógica e ter consciência de que ele é um facilitador do conhecimento em suas aulas e que as mudanças partem principalmente deles. O professor deve reformular a forma de trabalhar conteúdos e assuntos, bem como investir na aquisição de novos conhecimentos, tecnologia e formação continuada, para a melhoria da aprendizagem. “Desconhecer a interferência da tecnologia, dos diferentes instrumentos tecnológicos, na vida cotidiana dos alunos é retroceder a um ensino baseado na ficção” (SANCHO, 1998, p.40).
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
AXT, Margareth. Tecnologia na educação, tecnologia para educação: um texto em construção.
Postada pela aluna: Marta Rozângela
Marta, a respeito das "considerações finais", especificamente, gostaria de me ater as palavras de Sancho (1998) quando afirma que ao docente não lhe é permito “desconhecer a interferência da tecnologia, dos diferentes instrumentos tecnológicos, na vida cotidiana dos alunos é retroceder a um ensino baseado na ficção" e que para tal sugere-se então ao docente que "mude a sua ação pedagógica".
ResponderExcluirDesejo falar especificamente sobre a ficção no ensino. A meu ver - fundamentado nos pensadores que fazem a critica ao status quo - o sistema de ensino é ficcional na medida exata em que objetiva o distanciamento do Eu. Assim sendo para além do momento histórico no qual estamos inseridos, a que se identificar nos demais outros momentos que em qualquer época que retrocedermos na história da humanidade aquilo que denominamos de tecnologia, instrumento tecnológico, modernas tecnologias à época que estivermos a analisar, como já fiz saber em outros momentos, tais tecnologias não se nos apresentam para o vulgo, para a população, para o povo e sim encontra-se nas mãos de uns poucos privilegiados. Então, a meu ver, a ficção não está realmente no carvão e cores das pinturas rupestres, nos pergaminhos, nas tintas, giz, papel, livros de papel, livros de e-book na telinha do PC. A ficção se encontra na linguagem, no discurso, na mensagem, na comunicação estabelecida entre tais objetos e o sujeito.
A história que estamos a contar às novas gerações são ficções, são parlendas, são lendas, são metáforas, são metonímias, são como diz o Nietzsche, antropomorfismos que designamos de... verdades.
Sugiro uma releitura ao Banquete, de Platão, e uma maior aproximação do umbigo próprio de cada um...
Custódio Gonçalves da Silva
"Todo Poder ao Individuo"
PS.:
- depois dessa aproximação de si... nada contra demais outras aproximações, claro...