domingo, 20 de fevereiro de 2011

1º Encontro com Milton Santos

 No filme encontro com Milton Santos ou o mundo global visto do lado de cá Milton Santos aborda varias questões contraditórias do nosso tempo, como por exemplo: o desemprego, a globalização, a cidadania, o consumo, a ética, só para os poderosos dentre outros.
É necessário valorizar o processo contraditório, tudo se torna capitalista, a contradição se instala. 
   A perversão da globalização:
- O  que se vê...
- O que se é...
- O que pode ser...
" O Estado não tem importância."
Divisão do trabalho e fragmentação da produção mundial.
O Desemprego cresce com naturalidade.
As barreiras do capitalismo e a mundialização da pobreza.
Globalitarismo: Controle social pela mídia dominadora.


Educação e Tecnologia 
Nossa sociedade tem que desenvolver um novo pensamento capaz de introduzir tecnologia ao seu cotidiano, isto por que tanto nosso mundo atual, quanto o que vier a ocorrer no futuro, e absolutamente seguro, que ser digital é fundamental, pois isto será a grande diferença da nova economia que se apresenta, e que o Brasil terá que se inserir.
Por ser um caminho praticamente único a educação terá que ir alem do básico, em sua relação com o universo dos chips, para colocar nossa sociedade, de maneira competitiva no panorama mundial, e fundamental que os participantes apreendam a pensar digitalmente.
Desta, maneira utilizando a tecnologia digital em educação apresentaremos vantagens competitivas capazes de mudar nossa economia, fortalecendo todos os outros setores, precisamos entender que a tecnologia digital significa acesso à informação, levando as pessoas entenderem melhor as forças que regem seu ambiente, capacitando os participantes a se perceberam como elementos dessas relações e se considerarem cidadãos capazes de contribuir para a guinada tão necessária, rumo à construção de um crescimento sustentável.
O fato é que a era digital esta desencadeando uma nova forma de organização humana, e a educação não podem cometer o erro de pensar que possa estar imune a essa revolução, pois este será o novo caminho dos processos diversos da sociedade.
Preparando o individuo para pensar digitalmente, ele poderá usufruir em conjunto das informações que fluem na rede eletrônica, e transformar isto em valor, seja em produto ou serviço, e para seu crescimento humano, quando o acesso à informação for bem mais amplo, as barreiras hierárquicas, diminuirão na organização social aumentando as transformações sociais, culturais e ate mesmo o sentido de nacionalidade ganhará novos valores, a comunicação vai fluir em todas as direções.
Se a educação disseminar um pensar digital significativo, ira introduzir uma constante postura de renovação impactando o futuro com grandes melhorias competitivas e econômicas, possibilitando uma sensível transformação das camadas mais necessitadas da nossa população, á importante lembrar a necessidade do acesso a tudo o que for proposto.
A tecnologia digital é a sustentação econômica da nova sociedade, temos que ser bons competidores digitais para obter sucesso no desenvolvimento de todos os setores sociais.
Um novo relacionamento vai surgir entre mercado, poder e educação, pois ter informação não será o problema, mas sim como transformar isto em conhecimento, dinheiro e evolução social.
Do jeito como está à nova organização mundial, tão competitiva, não introduzir tecnologia na educação é ensinar a utilizá-la poder significar a paralisação dos processos de evolução econômica e social.
Introduzir computadores na escola, não é o suficiente para colocar a educação na era digital, uma educação digital precisa usar a tecnologia, principalmente para promover o entendimento das forças que organizam o meio em que participa, elevando o grau de interação, transformação e evolução.
A era digital reinventa as oportunidades de evolução social, pois cria uma demanda por profissionais capazes de pensar e operar digitalmente, o processo educacional tem que avançar rumo à era digital, para que os seus participantes sejam capazes de dotar o seu meio de infra-estrutura tecnológica, aplicando seus conhecimentos, para criar e redesenhar novas estratégicas sociais.
A totalidade da sociedade não precisa dominar os pormenores da tecnologia digital, mas é imprescindível que saibam de suas existência e de como utilizá-la se não investirmos, ou investirmos errado vai estar fadado ao sistema social vigente tão ingrato, podemos ainda piorá-lo mais com perdas de competitividade, não podemos demorar muito a mudar, e investir em tecnologia digital na educação, pois sem duvida o futuro será digital.




Profª Ms. Valdirene Alves de Oliveira
Disciplina: Novas Tecnologias e a Educação
Aluna: Lindomar Esmerita da Silva 
Docência Universitária UEG.

8 comentários:

  1. "Esse documentário feito por Lindomar Esmerita da Silva, é uma arrancada de extrema importância para aguçar as memórias de educadores comodistas e de advertência para os não conhecedores da tecnologia na educação, pense bem não seria melhor a tecnologia na educação do que a educação na tecnologia. Apesar de que existem pessoas sem cultura, sem escolaridade e sabe dominar um computador perfeitamente ( é como um motorista que não sabe ler e nem escrever, mais dirigi perfeitamente).
    agradeço a essa pessoa por se aprofundar neste contexto para aguçar nossas mentes."

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  2. O documentário foi emprecionante e tudo esta eficiente entre a tecnologia e a nossa Humanidade
    como se diz um ditado "O Mundo esta em conceito da vida" e isso e muito importante

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  3. Pergunta-se:
    a) O que se deva entender por “preparando o individuo para pensar digitalmente”?
    b) Transformar “informações que fluem na rede eletrônica” em bens e serviço é para o ser crescimento humano?
    Custódio diz:
    - PRIMEIRO:
    Pessoas??? Por favor, não se recordam vocês da critica ao Iluminismo e a analogia que fizemos a respeito de eu ser proprietário da uma minha própria lanterna e o feixe de sua luz não é meu caminho, mas a... preparação de meus seguidores para pensar digitalmente???
    Jovens??? Vocês não lêem coisas que a gente deixa postado também aqui??? E que também falamos, comentamos, criticamos em encontros anteriores???
    Meninas??? Meninos??? Por favor, a quem serve o pensar semelhante??? O pensar pensamentos alheios?? Pensam vocês, por acaso, que há no Universo alguém que possa ensinar um individuo a ser original???
    Em vista disso perguntar-lhes-ia: o que significa mesmo as crianças, descendentes não sei mesmo de onde - que estudam na rede municipal de Goiânia - ganharem um computadorzinho??? Isso é entendido em L. E. SILVA como “preparando o individuo para pensar digitalmente”??? Doce ilusão... digna - já citei em sala de aula – de Aristóteles quando pensou o tear como sendo A POSSIBILIDADE de que seu mundo grego deixasse de ser escravagista...
    - SEGUNDO:
    Caríssimos colegas, a respeito de transformar “informações que fluem na rede eletrônica” em bens e serviço é para o ser crescimento humano?
    Eu já falei, cometei e citei o artigo duzentos e cinco da CF; sendo assim, todos sabem que o juízo exposto em “bem e serviço” sem problemas nos aproxima do “qualificar para o trabalho”, em vista dessa inserção nesse mundo, o individuo (ah o individuo) então tem sua (sic) identidade e sua carteira-de-trabalho, só lhe faltando então o... titulo-de-eleitor para completar o tal artigo e formar-se cidadão.
    Sim, convenhamos que todos, todos concordem que a minha critica seja infundada e improcedente... certo – mesmo assim, esse rapaz, essa moça, ambos filhos-da-mãe (muitas vezes não exatamente filhos-do-pai), ambos agora com o pensamento digital a flor-da-pele... caríssimos... em qual aspecto ambos se tornaram mais humanos???
    PS.: há que se prestar atenção a respeito de algumas categorias... posto que, como sempre recordo, temos mais de seis bilhões da espécie Homo sapiens, que alguns desejam que eles compõem uma grande família nomeadamente a Humanidade, mas eu, confesso, não alcancei ainda o pensar digital que um professor irá me preparar para pensar digitalmente me fará mais... humano.
    Goiânia, GO, 3 de março de 2011
    Custódio Gonçalves da Silva
    Todo Poder ao Individuo (2008)

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  4. O filme um diálogo com Milton Santos inicia com uma discussão sobre a globalização e o quanto ela contribui para um desenvolvimento versus desigualdade social.
    O capitalismo destrói o mercado regional e por conseqüência a exploração da mão de obra barata “fabrica de perversidade” é o que diz Milton Santos. A fome morte pela cede, barreiras nas fronteiras contra imigrantes.
    Em contra partida a mídia distorce as informações e age de acordo com os interesses pré determinados pelas grandes empresas.
    E o ponto positivo da tecnologia é o fácil acesso a ela, a quebra de barreiras, pois até as pessoas mais pobres de certa forma estão conseguindo adquirir aparelhos eletrônicos que favorecem até para manifestar sobre as condições de vida em que se encontram. O filme mostra um exemplo desse processo, que é o cinema da periferia, mesmo de forma precária consegue postar suas produções, outra manifestação forte que existe é a luta dos sem terra, a construção da universidade para formar camponeses para um desenvolvimento solidário, que na verdade vai contra aos princípios do capitalismo, aos da classe média e alta. Milton Santos afirma que “a classe media não quer direitos e sim privilégios”
    O professor deve saber ver além das imagens das notícias da mídia, a relação que existe entre educação e as novas tecnologias é exatamente este ver além, professor como mediador do conhecimento e um conhecimento não simplesmente pronto e acabado, mas sim crítico a favor de todos.
    UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS
    DISCIPLINA: NOVAS TECNOLOGIAS E A EDUCAÇÃO
    PROFESSORA: VALDIRENE ALVES DE OLIVEIRA
    ACADÊMICAS: RENATA DE ANDRADE.

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  5. Tudo isso causa insegurança nos professores, que num primeiro momento temem sua substituição por máquinas e programas capazes de cumprir o papel antes reservado para o ser humano. Mas o computador pode realmente provocar uma mudança no paradigma pedagógico e pôr em risco a sobrevivência profissional daqueles que concebem a educação como uma simples operação de transferência de conhecimentos do mestre para o aluno.
    No paradigma instrucionista, o uso do computador na educação consistiria simplesmente na informatização dos meios tradicionais de instrução. "No entanto, o computador pode enriquecer ambientes de aprendizagem onde o aluno, interagindo com os objetos desse ambiente, tem chance de construir o seu conhecimento". Aí está a grande "sacada" do uso do computador. Uma reviravolta que muda o foco de ensino do instrucionismo para o construcionismo, muitas vezes sem que haja uma declaração teórico-pedagógica explícita.

    José Alexandre Machado de Oliveira.

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  6. A globalização pretende ser homogeneizadora, como presença obrigatória em todos os continentes e lugares. E a promessa de construção de um mundo só estaria incluída nesse movimento. Todavia, tal pretensão até agora apenas renova disparidades e cria novas desigualdades, o que é devido à violência dos seus processos fundadores, todos praticamente indiferentes às realidades locais. A aplicação brutal de princípios gerais a situações tão diversas é criadora de desordem. Por isso mesmo, a globalização beneficia apenas uma parcela limitada de atores, enquanto causa transtornos e danos à maioria das empresas e das pessoas.

    Segundo as condições preexistentes nos países ou como resultado da forma como estes se dispuseram a participar do novo período histórico, os territórios e as populações conhecem uma variedade de impactos, características de sua situação atual. Há, desse modo, países mais ou menos sensíveis ou mais ou menos infensos aos resultados do processo globalitário.

    Fernanda Almeida Silva

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  7. O documentário assistido em sala, “Um diálogo com Milton Santos”, traz uma reflexão de como a tecnologia pode influenciar na maneira de ver o mundo, através da internet, dos telejornais, dos sites e etc.
    Milton Santos afirma que a globalização, como é feita atualmente, traz enormes prejuízos ao mundo, já que ela é utilizada para desenvolver os países que já são desenvolvidas e, em contrapartida, acirrar as desigualdades que há muito tempo existem em nossa sociedade.
    O mercado regional, que fazia parte de nossa cultura, praticamente não existe mais, ele deu lugar às transações mercadológicas globalizadas. Nesse mercado, os países desenvolvidos vêm, historicamente, explorando mão-de-obra barata dos chamados “países em desenvolvimento”.
    A tecnologia deve ser utilizada de modo que todas as pessoas tenham acesso a ela, para adquirir conhecimento, para ser uma ferramenta de transformação. Como mediador dessa situação está o professor, que deve filtrar as informações recebidas, para produzir conhecimento e formar cidadãos críticos.

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  8. O filme trata na verdade da perspectiva da globalização, feita a partir do olhar prudente de um intelectual brasileiro.
    É um diálogo, onde Milton Santos apresenta seu raciocínio sobre a globalização, e é incrementado com ilustrações de situações da vida real, ou seja, o filme se sustenta na crítica de Milton Santos aos rumos do processo de globalização, como por exemplo nos partidos políticos que perdem sua ideologia, as crises da democracia, a falta de estrutura dos partidos de esquerda, enfim o que vem sendo fato na realidade mundial ao longo dos anos.
    O filme aborda o fato de existirem hoje, condições tecnológicas incríveis para o desenvolvimento da humanidade, mais que são detidas por um pequeno grupo, o das empresas.
    Milton Santos defende o fato de responsabilizar a humanidade para um redirecionamento da globalização para que ela de fato seja conveniente para todos.
    “Coisas fundamentais podem ser feitas com poucos recursos” Milton Santos.

    UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS
    Disciplina: Novas Tecnologias
    Profª Ms Valdirene
    Discente: Talita A. Anjos

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